6 insights que trouxe do primeiro evento presencial de 2025

6 insights que trouxe do primeiro evento presencial de 2025

Fui, no fim de semana, ao Rise & Shine – Edição Liderança, da Mafalda Almeida. Preciso de admitir que fui a este evento presencial sem qualquer expectativa e sem ter pesquisado quem eram os palestrantes.

Tinha tomado a decisão de ir no momento em que uma das clientes mais antigas da FindUp me disse que ia palestrar. E foi com imenso orgulho que a vi subir ao palco e brilhar!

Mas o evento surpreendeu-me pela positiva e houve oradores bastante bons e que me fizeram refletir. Como os melhores insights continuam frescos na minha cabeça, resolvi partilhá-los contigo. Estás pronta?

Vamos a isso!

Um evento presencial pode mudar o jogo!

Uma das bases dos eventos presenciais é o networking, não há como enganar. E posso dizer que nesse sentido, foi uma aposta ganha. Falei com imensas pessoas que não conhecia, principalmente porque a Vanda, a menina com quem fui, conhecia imensa gente!

Sempre fui meio bichinho do mato e sempre me acanhei em ir a eventos e falar com pessoas que não conhecia – mesmo sendo bastante sociável. Mas, como decidi que em 2025 os eventos e, por consequência, o networking, iam fazer verdadeiramente parte da minha vida, abri-me ao desconforto do desconhecido!

Mas não é só de networking que estes eventos são feitos! São feitos de partilhas pessoais, de conexão e de corações abertos.

Todos os palestrantes deixaram um bocadinho de si nas nossas mentes e corações.

Antes de mais, preciso de te dizer que não me identifiquei com todos os palestrantes e está tudo bem. É absolutamente normal ir a um evento presencial e não gostarmos de tudo. O mais importante é aquilo que trazemos quando voltamos para casa no fim do dia.

Então, deixa-me partilhar contigo algumas das coisas que trouxe comigo deste primeiro evento presencial.

1 – A ansiedade vai sempre fazer parte da tua vida…

… mas és tu quem decide se ela te vai impedir de chegar onde queres.

Acho que já partilhei contigo que há alguns anos as minhas crises de ansiedade se intensificaram e eu não conseguia sair de casa sem passar mal.

Neste evento, ouvi pela primeira vez a Sara Crispim falar sobre ansiedade e a frase com que ela começou, ressuou imenso comigo.

Ela começou por dizer que a ansiedade faz parte da nossa vida desde sempre. Os neandertais tinham ansiedade porque não sabiam se iriam encontrar comida para sobreviver. Hoje em dia, sentimos ansiedade porque alguém vê a nossa mensagem no WhatsApp e não nos responde imediatamente. Sad, but true!

Isso leva-nos a pensar se nos estamos, ou não, a focar naquilo que realmente importa.

Outro ponto que a Sara falou foi dos principais geradores de ansiedade dos tempos modernos:

  • Viver num ritmo alucinante
  • Passar por dificuldades financeiras
  • Estar constantemente sobre pressão no trabalho
  • Viver em piloto automático
  • Estar extremamente dependente das novas tecnologias
  • Ausência de autocuidado
  • As pessoas com que nos relacionamos

Deixo-te estes pontos para que os possas analisar e perceber se há algum deles que possa estar a influenciar a tua ansiedade!

2 – 1% pode fazer mais diferença do que pensas

Um dos pontos que mais me marcou deste evento presencial foi a palestra da Mafalda Almeida. Ela falou de mudança e de ajustar o rumo, exemplificando que, muitas vezes, basta um ajuste de 1% na nossa rota para que tudo possa ser diferente.

No entanto, o ponto que mais me marcou foi este slide!

Deixa cair!

Neste momento lembrei-me de todas as coisas que guardei sem necessidade, de clientes com quem mantive o trabalho mais tempo do que devia porque não tive coragem de fechar a porta para poder abrir uma nova janela.

Muitas vezes, agarramo-nos ao passado, e a coisas (ou pessoas) que não nos fazem bem, só porque não os queremos deixar para trás.

Lembrei-me de fazer uma lista com tudo o que quero que saia da minha vida, lembrando-me que para uma coisa nova entrar, precisamos de abrir espaço para ela!

E sinto que poderá ser algo que também precisas. Então deixo-te desde já um desafio:

  • Pensa em algo – pode ser qualquer coisa – que queiras tirar da tua vida (eu vou optar por deixar de beber refrigerantes em casa)
  • Pensa em algo que queiras colocar na tua vida, um novo hábito (que pelo que percebi demora 66 dias a fincar-se na nossa rotina). Neste caso, vou optar por comer sopa em 3 refeições por semana

Sim, não tem de ser necessariamente sobre negócios! Pode ser algo pessoal. O que interessa é que seja uma mudança que queiras mesmo fazer na tua vida!

3 – O poder de agir está nas tuas mãos

Outro ponto que me marcou foi a frase “Escolher agir, mesmo com medo”!

Este slide veio da apresentação da Liliana Filipa, e preciso admitir que não me identifiquei propriamente com ela. No entanto, esta frase fez-me todo o sentido.

A ação é algo que está nas nossas mãos! Somos nós que decidimos o que queremos, ou não, fazer.

Todos nós, em algum momento, já deixámos de fazer alguma coisa por medo. O famoso “ah mas não consigo” ou “ah mas e se não resultar, se me magoar, se perder tempo”. Mas se mudarmos a frase para “E se der certo?”? O que poderá acontecer se mesmo com medo decidirmos agir?

Quer acredites, ou não, na manhã do evento, a primeira coisa que pensei foi “Quero ir ao evento, mas se a Vanda me dissesse que não conseguia ir, eu não me importava nada”. Isto porque, a minha ansiedade ainda dá sinais quando me coloco em situações onde não estou confortável.

Mas depois pensei “eu quero mesmo ir, porque sei que vou gostar e acima de tudo, quero estar lá para ver a primeira vez da Rita em cima do palco”.

E digo-te: adorei! Voltei com uma motivação diferente e com uma vontade renovada de fazer acontecer, nomeadamente em ajustar e implementar estratégias de marketing que me vão ajudar e que tenho andado a procrastinar!

4 – Cada erro que cometemos, é uma possibilidade de crescer

A minha Rita Garcia falou de erros e aprendizagens, ao partilhar connosco os principais erros que já tinha cometido nos vários negócios dela.

Houve alguns pontos com os quais me identifiquei imenso, porque eu própria já passei por isso, nomeadamente: dificuldade de contratação.

Não sei se já contrataste alguém, mas na maior parte das vezes que faço recrutamento, faço-o quando estou no lodo. Isso significa que:

  • Não analiso corretamente os currículos de alguém
  • Contrato essencialmente com base na análise em diagonal que faço do currículo
  • Não testo corretamente as skiils operacionais da nova pessoa
  • Não as ensinava a fazer o trabalho, e acabava por fazer eu imensa coisa porque ao estar sobrecarregada, não tinha propriamente tempo para estar a ensinar (mas depois tinha de resolver o que a pessoa não sabia fazer, então acabava ainda mais sobrecarregada)

Felizmente, deixei de cometer estes erros, e neste momento tenho uma equipa 100% alinhada comigo e com os valores que defendo. Além disso, começámos a criar e testar processos novos e isso tem-nos ajudado imenso!

Houve um ponto da palestra da Rita que me deixou imensamente feliz. Ela contou à audiência que houve uma altura onde resolveu estudar marketing para poder gerir a comunicação das suas marcas.

No entanto, as primeiras duas tentativas não correram bem, até me ter encontrado. Estamos juntas há mais de 6 anos e todos os projetos da Rita têm passado pela minha agência de marketing. Fiquei verdadeiramente comovida e feliz!

Mas no fim do dia, a pergunta “O que o vosso último erro vos ensinou, e o que vão fazer com essa lição” acompanhou-me para casa e fez-me refletir imenso!

5 – Be the fucking wolf

A Sofia Manso começou a sua palestra com a pergunta “Poderá um lobo mudar direção de um rio”? Só 2 em 300 pessoas responderam que sim! E a Sofia mostrou-nos como a inserção de uma matilha de lobos num parque nos Estados Unidos mudou – a longo prazo – a própria direção do rio!

Esta analogia serviu como desafio a que todos nós mudássemos o rumo das nossas organizações, e na forma como gerimos as pessoas que trabalham connosco.

Sei que nem sempre sou a melhor líder, pessoa ou gestora. Mas todos os dias dou o meu melhor para que as pessoas que trabalham comigo se sintam bem e valorizadas. Algumas das coisas que faço, e que podes querer testar no teu negócio são:

  • Não sou rígida com horários de entrada ou saída
  • Dou o dia de anos de folga
  • Nunca trabalhamos nos dias 24 e 31 de dezembro (dou estes dias à equipa)
  • Incentivo a equipa a fazer exercício físico – nas horas que mais gostam, independentemente de ser na hora de trabalho
  • Dou feedbacks positivos (sempre que vejo uma evolução enorme no trabalho ou se passo por algum conteúdo escrito por determinada pessoa e gosto muito)
  • Não peço nenhuma justificação de faltas médicas nem obrigo ninguém a compensar horas
  • Ofereço formação a quem a queira fazer
  • Levo, sempre que são eventos na área de marketing, a minha equipa comigo aos eventos
  • Permito que façam a sua própria gestão da agenda, encontrando o seu próprio equilíbrio

Estes são apenas algumas das coisas que faz com que quem trabalha na FindUp, tenha verdadeiramente amor à camisola!

6 – O que estás a adiar há demasiado tempo?

Um dos últimos oradores foi o Pedro Chagas Freitas. Admito que não o conhecia e que os livros dele não são o meu tipo de livro preferido (e nunca li nenhum).

Ele começou a palestra a ler uma carta gigante e nessa altura, perdeu-me! Achei ali que a apresentação ia ser uma seca gigante. Mas a verdade é que ele deu a volta à situação e, na verdade, foi uma das palestras onde mais me ri, essencialmente pela sua capacidade de contar histórias.

Mas a que mais impacto teve, foi a que ele contou quando nos apresentou este slide:

Ele pegou no exemplo do Ayrton Senna que tinha um sonho: conhecer a Disney! Ele tinha dinheiro para ir à Disney todos os dias, se quisesse. No entanto, morreu num acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, Itália antes de poder tornar o seu sonho realidade.

Com isto mostrou-nos que a vida pode ser demasiado curta e que estamos sempre a adiar fazer coisas que, nem sempre, são assim tão complicadas de fazer acontecer.

Por isso, aproveito também para te perguntar: até quando vais adiar a tua Disney?

Estes são 6 dos muitos ensinamentos que trouxe deste evento presencial e que vou levar para a vida! Afinal, todas as nossas experi~encias nos moldam de alguma forma!

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